Uma equipe de cientistas, investidores e empresários parece ter encontrado uma solução para transformar Pripyat – cidade ucraniana onde aconteceu o famoso acidente nuclear Chernobyl – num local produtivo novamente.
Antes, é importante recordar: a tragédia, que aconteceu em 1986, foi a responsável pela evacuação de mais 300 mil pessoas, que deixaram o local deserto. As terras e os escombros, por exemplo, ainda permanecem contaminados e assim continuarão por séculos, tornando-as impróprias para a agricultura. Mesmo após todo esse tempo, os animais que começam a repovoar a região não podem ser consumidos em hipótese alguma, por conta de seus altos índices de radiação.
E apesar de toda essa situação, a ideia da equipe é transformar a região no maior parque de captação de energia solar do mundo. Ao todo, o espaço será de 2 gigawatts de energia, a mesma quantia que pode ser gerada por dois reatores nucleares.
De fato, o uso de painéis solares e placas solares pode trazer muitos benefícios para a Ucrânia: esse tipo de energia se destaca por ser limpa, ou seja, não agride a natureza (como as famosas hidrelétricas que transformam todo o ecossistema de um local). Além disso, os gastos tendem a ser menores porque o custo com a energia solar só depende de manutenção, visto que é uma fonte inesgotável e garantida.
Apesar da capacidade do parque de energia solar não se comparar à da Hidrelétrica brasileira de Itaipu, maior geradora de energia do mundo com seus 14 GW, o projeto pode apresentar muito mais benefícios.
Segundo informações divulgadas pela imprensa, duas companhias chinesas pretendem injetar 1 bilhão de dólares no projeto de energia solar. Além disso, com os aluguéis da área onde serão instalados os painéis, a Ucrânia, mais um dos países do Leste Europeu que foram devastados por guerra, terá um reforço na economia e formas de levantar os índices de desenvolvimento da região por meio do uso painéis solares e placas de energia solar.
Fonte de Informação: Portal Solar – Fonte